Esta gigante cidade (cerca de 5 milhões de habitantes, metade da populção de portugal) ostenta tudo. Drama e horror, história e arte, beleza e fealdade. Felicidade. Acima de tudo, beleza. Em cada pedaço de história que encontramos, em todas as esquinas, há uma pura beleza natural de todas as coisas que a preenchem. A beleza da arquitectura de cada edifício moderno na antiga alemanha de Ocidente, em Potsdamer Platz, como uma magnifica estação toda envidrada, os edifícios, a imponente Charlottesburg, as antigas catedrais. Cada canto da cidade é impressionante, impossível de nao nos fazer parar e olhar, observar, e deixar cair o queixo com espanto, maravilhados. A velha Alexander Platz, a vista da alta Fernesehen Tur, a Berliner Dom, o passeio pela Unter den Linden, até às magníficas Portas de Brandeburgo. A cicatriz do muro de Berlim a marcar as ruas que cruzamos, quase sentimos a história que as pedras velhas das Portas de Brandeburgo têm para nos gritar, monumento que viu tudo, Napoleão a triunfar, Napoleão a cair, Hitler a triunfar, Hitler a cair, o Muro a trinfar, e o Muro a cair. Uma cidade unida precisamente pela desunião de 28 anos passados de horror, uma cicatriz tão profunda que tão magnificamente sarou apenas após 19 anos. Uma cidade que não fica indiferente, principalmente pela sua história, a história abaladora, assombrosa, deslumbrante, tudo. Berlim oferece-nos de tudo um pouco, na certeza de que também nos oferece uma maravilhosa recordação, o espanto nas nossas faces, um amor devoto a esta cidade.

Sim, eu apaixonei-me profundamente por Berlim!